sábado, 16 de abril de 2011

Continuando a história

Foram vários os momentos de regressão a vidas passadas e ocorriam sem sequência, por dois meses consecutivos, depois com o tempo é que fui organizando e montando o quebra-cabeças, que confesso, ainda continuar até hoje e olha que já se vão anos assim. Sempre que fico meio depressiva e em dúvida com minha existência atual, choro, peço auxílio espiritual, respostas e elas vem em sonhos, continuando esse processo maravilhoso de regressão e sempre me acalmando o coração. Obrigada amigos espirituais, meus guias, anjos e protetores!
Continuando a história:
Estava eu, Marilda, já em 1823, ainda em Praga, participando de mostras de arte, sempre com apoio de meu pai. Chego feliz em casa pois estava já começando a ensinar crianças a pintar, quando minha mãe veio com a notícia de que iria me apresentar ao meu noivo e futuro esposo, um fidalgo, que possuía muitas terras, um senhor feudal. Não pensem que me conformei, arrumei as malas com a juda de um irmão mais novo e me lancei na estrada poirenta, mundo afora. Agora, em 1825, me vejo numa aldeia muito bonita, com enormes plantações, pomares, eu colho uvas em uma parreira, num carramanchão carregado, levo a cesta para dentro de um casebre de madeira, gaiolas de pássaros espalhadas pala sala, palha de milho e muitas mãos debulhando uvas e milho. Estou vestindo uma espécie de avental comprido, com grandes bolsos, por cima de um vestido lilás, meio desbotado, de sandalias de couro, rasteiras, tenho os cabelos cacheados, meio ruivos, envoltos em uma fita, uma bela moçoila!
Olho para trás e vejo que vem chegando um belo homem num cavalo bem tratado, para sobre a pinguela e acena para que eu vá até ele. Corro e nos abraçamos e meu coração parece que vai saltar do peito.
Num próximo momento me vejo mais velha em uma espécie de mosteiro, numa praça central, em frente a um chafariz. É noite e tenho um capuz sob os cabelos e um candieiro nas mãos.
Encontro e abraço o mesmo belo homem do cavalo branco,nos abraçamos e beijamos, quando uns centuriões chegam, juntamente com o meu irmão mais velho, arrastam-me pelos cabelos e me encerram em um manicômio e mais e dias depois, eu deprimida e sem vida,olhando para o sol, soube da notícia da morte do meu amor, na forca...

Nenhum comentário:

Postar um comentário