domingo, 25 de dezembro de 2011





Em meio a essa turba enfurecida pelo comércio do natal, sinto-me meio perdida nesse troca-troca sem sentido!
Não temos muito como fugir, nem do consumismo, sendo atirado em nossa face e nemdo realismo das ruas também!
Então, que façamos o nosso possível, dentro dessa realidade, ou seja, aproveitar o gancho das festividades e nos alegrar, com as músicas, luzes, corações sensibilizados, esperança, família reunida e tentar levar aos que não tem isso todos os dias, um pouco do nosso...
É hora também de tentar perdoar, aproveitar os desejos de boas coisas e estabelecer uma ponte positiva com o universo, num só pedido de paz entre os povos, entre os planetas, entre os seres, começando assim por nossos lares, tolerando, abraçando e estendendo aos nossos irmãos menos privilegiados.
E lembrar, acima de tudo, mesmo que não sigamos alguma religião, que existiu na história da humanidade um exemplo bom, entre outros poucos, que se comemora nessa época, o de Jesus e que vale a pena sim, repetir alguns de seus passos, não só nessa data, mas em todos os dias do ano.
Sejamos mansos de coração, façamos ao outro o que gostaríamos que nos fizesse e amemos uns aos outros...
Paz e Luz!!

domingo, 6 de novembro de 2011



Chega de depressão, de tentar mudar tudo, cansei de ser esmagada pelo erro dos outros e me responsabilizar pela miséria do mundo.
Não estou abandonando a "velha escola", apedrejando "joão e maria" ou esquecendo os ensinamentos de "como nossos pais".
Não estou passando uma borracha na "tatuagem" ou me sentando calada "na sala de jantar".
Não vou passar batido pelas "águas de março", ou deixar de pisar nas "folhas secas", que adoro!
"Não quero lhe falar meu grande amor, das coisas que aprendi nos livros...mas quero te dizer de tudo que aconteceu comigo...Viver é melhor que sonhar..." Mas, não é bom relembrar que minha história é cuspida e escarrada a da "Lily Braun"...
Nem estou desistindo de ouvir ainda, um "alô alô marciano", mas vou desacelerando " o coração ligado, beat acelerado".
Não prometo deixar de ser a "ovelha negra"...
Não desisti de "transformar o meu e teu rascunho, em arte final", quero me lembrar e me esquecer " que você combinou no mesmo batlocal"...
Não deixei de gostar do "samba de uma nota só", nem deixei de ser a "menina do anel de lua e estrela", mas já nem sou mais menina por fora, como sei que sou por dentro, como sei que dizem "essa moça tá diferente", não é tanto assim, só mesmo estou me poupando, ouvindo ainda uns "bandolins" nos meus sonhos, mas com os pés no chão, hoje "ando devagar porque já tive pressa e levo esse sorriso porque já chorei demais"!
Mas "enquanto houver sol ", ainda quero uma "casinha branca, com quintal e uma janela, para ver o sol nascer"!!!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011






... Então, é mesmo verdade, estamos passando por mudanças significativas...
A Terra, a terra, o mar, as matas, os animais, os humanos, os sentimentos.
A nós, cabe adaptarmo-nos e estarmos prontos a agir com o coração, ajudando como pudermos, pois se não ajudarmos, poderemos não ser ajudados ali na frente e não estou falando de interesses, mas de compaixão e humanidade...
As provas da Grande Mudança, estão aí para quem quiser ver, as furiosas tempestades, tsunamis, queimadas, tremores. O centro da Terra está se colocando para fora, se lançando sobre nós, com a ira de quem foi muito maltratada e agora responde!
Se ficarmos, reconstrução, por dentro e por fora...
Se formos, renovação, outras vidas...
Mas, de qualquer forma, evolução!...
Compre somente o que precisar, coma o que puder comer, e digo no sentido de preservar sua saúde, ame o quanto mais conseguir, abrace, beije, ouça, leia, cante, ajude, trate bem aos seres todos, cuide mesmo da natureza e principalmente da água e se proteja, cuide da sua energia, recarregue como achar melhor...
Não sou ninguém a mais que você e vou tentar ler esse texto sempre que puder para não me
esquecer de como devo agir também, pois essa mensagem me veio de algum lugar para lançar-se além...
Com amor!!
Mary e cia...

quarta-feira, 7 de setembro de 2011



...




Mais uma viagem ao meu planeta de origem, é assim que acredito, fui com mais dois amigos e saboreamos uma fruta roxa como um abacaxi, mas muito macia e a casca era mole, como a de uma cereja, doce e suculenta. Depois de nos alimentarmos fomos trabalhar numa espécie de teatro de arena,tinha muita gente na platéia e o som ambiente era tinlintado como que de sinos, suave e pairava no ar, sem auto-felantes ou caixas...
Era uma comédia leve, talvez infantil que apresentamos e os meus dois colegas tocavam um instrumento de cordas, que se misturava com o som ambiente, mesclando, como que completando a melodia.
As pessoas riam muito, estava bem agradável o espetáculo, mas apareceu uma lua rosa mesclada no céu e era hora de eu voltar, corri, peguei embalo e voei, sozinha, mas ao mesmo tempo acompanhada de muitos seres transparentes e coloridos também, como feitos de gases, uma menina me deu a mão por uns momentos, estava voltando para sua casa terrena também, mas vindo de um outro lugar, vi os seus olhos e reconheci antes de acordar na minha cama ao lado de meu filho, numa manhã chuvosa e cheia de trovões...
Ahh eu queria voltar e voar mais com ela e os outros...
Mas a vida é mesmo assim,momentos mágicos e o resto a dureza desse mundo mesmo, trabalhar, correr, cansar, suar...
Até a próxima viagem...

domingo, 14 de agosto de 2011

Teu olhar...



Teu olhar lânguido é de paz que me transporta aos campos de trigo ao vento.
Quando me olha, é como se dele partisse um misto de bondade, justiça, sensualidade...

Os teus olhos gatiados e foi através deles que te reconheci, me transportam para a Idade Média e te vejo atrás de labaredas de fogo fino, acentuando ainda mais o brilho negro deles.

Te vejo de vestes medievais, o colo nu, pescoço esguio, mãos pequenas e macias me massageando as costas lanhadas de xibatadas...
Você está me curando com ervas e bálsamos, eu sou homem, costas largas, músculos definidos, devo ser um membro da guarda da época.

Ouço mesmo o cripitar do fogo e sinto o calor ruborizando tua face, de um branco de leite e um perfume de rosas...

Mary...

O papel da mulher na Idade Média

Consegui este texto na internet. É um trecho da obra de Régine Pernoud "Idade Média - o que não nos ensinaram". Não sei quem é o autor dos bons comentários que aparecem no meio do texto e no final.
Photobucket


O papel da mulher na Idade Média

Há quem pense que na Idade Média o papel da mulher era o de submissão total e completo ostracismo. Há quem cogite que se pensava que a alma da mulher não era imortal - afirmação gratuitamente preconceituosa e contraditória (se a alma é espiritual e imortal, como a alma feminina não seria? Seria uma alma mortal?). Como a Igreja seria hostil a esses seres sem alma, mas durante séculos batizou, confessou e ministrou a Eucaristia a essas criaturas? Não é estranho que os primeiros mártires cristãos tenham sido mulheres (Santas Agnes, Cecília, Ágata etc)? Como venerar a Virgem Maria como cheia de graça e considerá-la desalmada? A historiografia contemporânea simplesmente apagou a mulher medieval.

Por exemplo, no plano social. Dentro dessa perspectiva desapareceram da história personagens como Hilda de Whitby, que no século VII fundou sete mosteiros e conventos, ou quem sabe a religiosa alemã Hroswitha de Gandersheim, autora de dezenas de peças de teatro. Em Bizâncio, numerosas eram as mulheres na universidade. Anna Comnena fundou em 1083 uma nova escola de medicina onde lecionou por vários anos. Eleonora da Aquitânia, enquanto rainha, desempenhou um importante papel político na Inglaterra e fundou instituições religiosas e educadoras.
Nos tempos feudais a rainha era coroada como o rei, geralmente em Rheims ou, por vezes, em outras catedrais. A coroação da rainha era tão prestigiada quanto a do Rei. A última rainha a ser coroada foi Maria de Medicis em 1610, na cidade de Paris. Algumas rainhas medievais desempenharam amplas funções, dominando a sua época; tais foram Eleonora de Aquitânia (+1204) e Branca de Castela (+1252); no caso de ausência, da doença ou da morte do rei, exerciam poder incontestado, tendo a sua chancelaria, as suas armas e o seu campo de atividade pessoal. Verdade é que a jovem era dada em casamento pelos pais sem que tivesse livre escolha do seu futuro consorte. Todavia observe-se que também o rapaz era assim tratado; por conseguinte, homens e mulheres eram sujeitos ao mesmo regime.v

domingo, 10 de julho de 2011

Relato de Inspiração...









Olá, aqui vai meu relato sobre o grupo "Inspiração", que surgiu em 1994 e hoje ganhou o sobrenome: "Divina", espero que ajude em algo. Desde pequena sempre tive lampejos de memórias de outras vidas, mas não sabia ao certo o que era, sempre taxada de sonhadora, criativa e até de meio biruta, porém, ao assistir uma aula de ballet, aos 6 anos na minha escola em Curitiba, tive certeza de que já pertenci aquilo, era o que eu queria para o resto da minha vida...Dançar... Cheguei em casa eufórica e pedi a minha mãe para fazer as aulas, como ela não podia pagar, foi conversar com a professora e ela concordou que eu fizesse umas aulas para ver se eu tinha jeito e fui ficando, ganhei uma bolsa e no final do ano me inscreveu no Teatro Guaíra, com o nosso concentimento, claro! Fiz 10 anos de ballet clássico e aos 13 já dava aulas num jardim de infância, ajudava em casa a pagar as contas e dava aulas também aos meus "amigos invisíveis", na calçada dos fundos da casa. Isso já acontecia desde sempre, eu sonhava com danças, passos, músicas, acordava e passava para as aluninhas, eram cenas que vinham em minha cabeça e tenho vivido assim, inspirada pelo que hoje sei se tratar da espiritualidade amiga. Fizemos uma boa equipe, eu coreografando(nunca sozinha,sempre com ajuda do além), meu pai na contra-regragem, minha mãe na confecção de figurinos diversos. Cresci, casei, tive 2 filhos, entre um e outro revés, o pai dos meus filhos iniciou a construção de uma sala nos fundos da casa de minha mãe, que não demorou a parar, pois nunca tivemos nenhum dinheiro sobrando, aí aconteceu um verdadeiro multirão de amor: meus alunos se reuniram, vizinhos, amigos e parentes e me ajudaram com doações de barras, piso, telhas, janela e montamos a "Inspiração Academia de Danças", dando início, em 1994 ao grupo com o mesmo nome. A dança tem me feito ajudar, amparar, aproximando-me de crianças e adolescentes com problemas vários, porém, se encontram ao dançar conosco, sentindo-se livres, iguais, capazes. Nosso grupo não se restringe ao que se vê, mas ao que se sente, gostamos de interagir como público também... Durante vários eventos, visualizo a extensão do grupo espiritual "Inspiração", somos uma porta de passagem, um canal de comunicação de coisas boas, belas e etéreas, sem nenhuma pretensão de sermos grandes e famosos, mas de divulgar Jesus, seus passos e o que há de artístico, dançante, nas outras dimensões. Hoje não existe fisicamente, a academia, pois nunca tivemos o intuito de ganhar dinheiro e por motivos de saúde do meu corpo físico, fechei as portas a 5 anos, porém o grupo existe e existirá sempre que precisarem de nós, somos mães, irmãs, amigas umas das outras, nos encontramos algumas vezes para dançar para quem nos chama, continuo recebendo as mensagens e passo para frente, atualmente ensaiamos na minha sala de casa mesmo, mas temos esperança de termos uma sede novamentee encorparmos o grupo, com quem quiser chegar, no tempo de DEUS... Humildemente, Mary e cia...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Presente de aniversário








Se eu fôsse pintora, dessas de fazer mágica com os dedos, pintaria prá você uma paisagem de fazenda com sol,
verde, bicho, lago, flores. Ou lua com estrelas e reflexo na água...

Se eu fôsse tecelã, teceria uma rede para você descansar, aí eu teria que ser carpinteIra para contruir uma varanda de toras com minhas mãos calejadas, para pendurá-la. Mas então, queria ser também construtora para fazer sua cazinha de veneziana e floreira, porém, eu teria que ser ainda, jardineira para plantar e cultivar as flores mais cheirosas para colocar na tua janela de floreira!

Se eu fôsse música, comporia uma prá ti, dessas de viola, prá te embalar as noites, ou ainda uma música de flauta, para dançarmos em volta da fogueira...
Cheguei onde queria, agora me achei mesmo, sei o que posso te dar de presente enfim...
Minha dança!

Vou coreografar prá você e quem sabe, te fazer dançar?
Esse é o presente que posso te dar...

sábado, 18 de junho de 2011



Quando saímos do casulo e enxergamos as cores do mundo, aí então não queremos mais nada, só sair voando, indo atrás das sensações, das visões, dos aromas, dos sabores, dos amores...
Assim descobrimos o que fomos, somos e o que queremos ser...
Além das aparências, das posses, das crenças, sabemos o porque de estarmos nesse lugar, nesse momento, nessa dimensão.
Agora somos eternos, fomos inventados e existimos. Somos quase perfeitos, podemos querer, podemos fazer...
E, a menos que alguém venha nos dizer ou provar ao contrário, acreditamos que podemos tudo, que sabemos para onde ir. Basta ouvir o coração e seguir a intuição que iremos pelo caminho certo. Estrada meio tortuosa, de poeira muitas vezes, mas com recantos de flores e adornos, com morangos tenros renascidos após o inverno, prontos a serem colhidos e saboreados...
A Inspiração vem nos acompanhar, com a toalha xadrez, o chá de ervas suaves e doces, onde então, rememoramos momentos felizes e importantes, onde rolamos na relva, leves e livres, com os cabelos ao vento, sentindo o cheiro gostoso do mato e sonhando, sonhando...
A música harmoniosa nos chega aos ouvidos, antes surdos de mágoas, agora prontos a ouvir e melodias diversas nos fazem dançar e nessa dança etérea, crescemos, nos desenvolvemos e vamos ao nosso centro, ao nosso íntimo, descobrindo nossos talentos.
Cada um nasce com seus talentos e dons, cabe a nós sabermos empregá-los para o bem e não os perderemos nunca...
Por que ao sermos indagados sobre o destino que demos aos nossos dons, deveremos responder como o filho pródigo:
Fiz o possível!...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Folhas secas



..." Quando eu piso em folhas secas, caídas de uma mangueira..."

Coisa que gosto é poder pisar em folhas secas, o som que elas fazem sob meus pés e a sensação da crocância, é inefável!
Amo me sentir livre e ao mesmo tempo, fazendo parte da natureza, poderosa e recicladora!
Nesse momento estou em suspensão, como antes de um salto de "ballet", instante que antecede o "ballon", quando suspende a respiração por instantes, quando paira no ar, antes de descer e pousar...
"Como leve pluma, muito leve, leve, pousa...Na simples e suave coisa nenhuma..."
Em suspensão como a que antecede o prazer, para depois se entrar em estado de graça...
Suspensão de quem tem nuito por dizer e muito por fazer...
Suspensão de ar, de espírito, de mim, do que sou, do que quero ser!
No momento encontro-me em suspenção!...

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Sonhos atuais...






Como já disse antes, continuo no processo de regressão, volta e meia me vem insigths...
Ultimamente tenho tido sonhos com o lugar de onde eu vim. Um lugar colorido, de seres todos muito estranhos, parecem com mutantes, divertidos, das artes...
Sempre quando chego lá sou muito bem recebida, entendo as várias línguas que falam e sou abraçada, encontrando também meu grupo de dança espiritual.
Geralmente dançamos, cantamos, atuamos juntos, sempre algo com sentido e criativo!
Lá podemos tudo, desde pular muito alto até uma montanha ou voar num "grandgeté"( salto de Ballet, onde corremos e saltamos abrindo ambas as pernas no ar)!
Também encontro um amor que não sei se está encarnado, não percebo sua forma direito, mas sempre sinto-me muito bem ao lado dele, como se nos conhecêssemos a milênios e nos abraçamos, nos entendemos, nos amamos!
Outras vezes, geralmente antes de grandes tragédias terrenas, nosso grupo ajuda, resgata, na maioria das vezes, crianças.
Já teve vezes de eu organizar filas de crianças negras, japonesas, separando raças e tamanhos, organizando mesmo, sempre com muito carinho, elas me olham e sinto esse carinho e reconhecimento!
Já estive em Kusko, África, japão, china, e aqui mesmo, no Brasil, em lugares que só conheço nessa vida através de fotos e cartões postais.
Sei que sempre estou pronta a ajudar e me coloco a disposição sempre que possível, é bom e gratificante!

Obrigado Deus! Jesus! Amigos espirituais!
Namasté...

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Páscoa = Ressurreição





Exatamente na época em que Jesus viveu encarnado no nosso planeta, não tenho registro de vida em minha memória, mas tenho lido muito a respeito e acessado coisas interessantes que quero dividir com você:

Por exemplo, o capítulo I do Livro dos Espíritos, sobre as classes hierárquicas dos espíritos:

113- Primeira classe. Classe Única – Passaram por todos os graus da
escala e se libertaram de todas as impurezas da matéria. Tendo atingido o
mais elevado grau de perfeição de que é capaz a criatura, não têm mais
que sofrer provas nem expiações. Não estando mais sujeitos à reencarna-
ção em corpos perecíveis, a vida é para eles eterna e a desfrutam no seio
de Deus.
Gozam de uma felicidade inalterável por não estarem sujeitos nem às
necessidades, nem às variações e transformações da vida material. Mas
essa felicidade não é de uma ociosidade monótona passada numa contemplação perpétua. São os mensageiros e ministros de Deus, cujas ordens executam para a manutenção da harmonia universal. Comandam
todos os Espíritos que lhes são inferiores, ajudando-os a se aperfeiçoarem
e lhes designam missões. Assistir os homens em suas aflições, incitá-los
ao bem ou à expiação das faltas que os afastam da felicidade suprema é
para eles uma agradabilíssima ocupação. São chamados, às vezes, de
anjos, arcanjos ou serafins.
Os homens podem entrar em comunicação com eles, mas presunçoso seria aquele que pretendesse tê-los constantemente às suas ordens .

Tal é a condição espiritual de Jesus: a dos espíritos puros, ou seja, a dos espíritos que "percorreram todos os graus da escala e se despojaram de todas as impurezas da matéria" (Ob.cit.,nº 113). Apesar de integrar o número dos que "não estão mais sujeitos à reencarnação em corpos perecíveis", dos que "realizam a vida eterna no seio de Deus" (id. Ibid.), entre nós, por missão, o mestre encarnou-se. Conforme o nº 233 de O livro dos espíritos esclarece, "os espíritos já purificados descem aos mundos inferiores", a fim de que não estejam tais mundos "entregues a si mesmos, sem guias para dirigi-los".

É bem verdade que no comentário ao nº 625 da mencionada obra, Allan Kardec apresenta Jesus como "o tipo da perfeição moral a que a humanidade pode aspirar na Terra", em quase exata conformidade com o que diz sobre os espíritos superiores, os quais, segundo ele: "Quando, por exceção, encarnam na Terra, é para cumprir missão de progresso e então nos oferecem o tipo da perfeição a que a humanidade pode aspirar neste mundo" (nº 111).

O meu questionamento de hoje, em virtude da páscoa, é o porque de conservarmos as adorações ao corpo morto, sofrido de Jesus, efetuar o jejum de carnes vermelhas, bebidas, etc, num único dia," dia de adoração ao Cristo morto", na 6ª f santa ou nos 40 únicos dias no ano?
Ele não nos pediu isso e mais, se seguíssemos , realmente os seus passos, não teríamos um dia específico e sim todos os dias de nossas existências, comendo e bebendo ponderadamente a passos mansos, com pureza de coração e de boa fé com os nossos irmãos com!
Teríamos assim, uma existência cristã todos os dias de nossas vidas como homens de bem, sem hipocrisia!

Nessa páscoa quero dar de presente, o desejo de que tudo de bom renasça, que só o que for de Deus esteja por perto e que as alegrias e prosperidades multipliquem-se!
Que sementes vivas como ovos perpetuem a espécie de amor verdadeiro, daquele tipo que dá abraços doces, daquele que sonha junto e que os sonhos sejam de chocolate!
Quero plantar no seu jardim essas sementes de gentilezas, justiça e paz!
Podem redistribuir beijos de trufas recheados de confeitos coloridos com sorrisos reais e felizes de verdade!
FELIZ PÁSCOA, FELIZ RESSURREIÇÃO!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Turbilhão...












Turbilhão é esse mundo


Que nos leva de embrulho


Os pés saem do chão


Mas não é porque voamos


E sim porque no fundo


Não sabemos dizer não


Nem prá onde é que vamos




Nos arrastam sem perguntar


Se queremos ir


E quando vemos, já estamos lá longe


E mesmo querendo voltar


Continuamos a seguir


Continuamos não se sabe prá onde




Nessa hora só temos uma saída


Estender a mão, com toda força prá fora da água


Como se estivéssemos mergulhados numa taça de bebida


Ou se fôssemos tirados da forca


Como se conseguíssemos cuspir a mágoa


Aí sim, seremos resgatados


Pela mão maior do criador


Daquele que nos conhece do avesso


Aquele que nos acolhe, alquebrados


Que nos abraça e nos protege do pavor




Ele que você conhece, eu conheço


Aí então sabemos prá onde ir


E como se abríssemos a janela de manhã


E ali, logo em frente, o paraíso


E está mesmo, só prá nós, bem ali


Ao alcance das mãos, como uma maçã na macieira


O sol, o céu, o verde, que eu preciso




Que você sonhou na madrugada, louco sonho


É tudo nosso, Ele nos presenteia todos os dias


Só temos que ter olhos de ver, ouvidos de ouvir, boca e coração risonhos


E fazer música de tudo, aceitar a energia


Nos vem de graça, sempre uma vida nova


É só viver...


















terça-feira, 19 de abril de 2011

Novas provas






A cada dia temos que aprender e errar...
A cada noite, chorar e sonhar...
A cada existência, caminhar...

Hoje vou relatar minha vida como escrava, tive a sorte de ter um senhor de escravos muito bom, que também reencontrei nessa vida atual, teve seu destaque em meu coração...

Como de costume, a terapeuta me disse para relaxar... Depois de atravessar a porta de uma casa a beira de um riacho e ver minha avó materna dessa existência na varanda dessa casa, ela me indicou que subisse uma escada, subi, 1, 2, 3...10 degraus e cheguei a um corredor com várias portas, abri uma delas e como se abrisse uma janela e pulasse para fora, corri num pasto muito verde, o céu começava a escurecer, vinha uma tempestade muito grande, antes eu tinha que terminar de lavar as roupas do meu senhor naquela água transparente, batia a roupa na pedra e via meu reflexo, negra, cabelo pichaim bem curto, ombros de fora, pé no chão, roupa de juta e algodão. Podia sentir a aspereza dessa roupa e o calor escaldante do sol...
Depois, na casa grande, correndo de lá prá cá fechando as janelas e venezianas, pois a tempestade vinha varrendo as plantações e quase arrancando as cortinas brancas e esvoaçantes .
Meu senhor veio até mim e me abraçou, muito cansado, sentou no banco pesadamente, respirando com muita dificuldade e me disse para tirar suas botas, me afagou os cabelos curtos, ele de longas e brancas barbas, olhos claros, semblante de homem bom!
Me pediu que pegasse uma ânfora de dentro de um baú entalhado, peguei e sentei aos seus pés com o jarro de barro com tampa de cortiça, estava pesado, me disse para abrir. Estava cheio de dinheiro, alguns mil réis entre moedas e cédulas. Me disse que era tudo meu e uma folha de papel feita a mão, como que reciclada, escrita de uma maneira tremida, com tinta preta e uma assinatura, eu sabia ler muito mal, mas reconheci ser dele. Era minha carta de alforria.
O meu senhor tão querido, meu protetor e amor estava morrendo e foi nos meus braços que deu o último suspiro!
Me vi então em outro casarão, rodeada de crianças e idosos, todos negros e escravos libertos, estávamos fazendo cestos de palha, trançando, eu cuidava de todos eles e um menino de uns 8 anos, mulato de olhos verdes, meu filho e de meu senhor já falecido, me ajudava...