sábado, 18 de junho de 2011



Quando saímos do casulo e enxergamos as cores do mundo, aí então não queremos mais nada, só sair voando, indo atrás das sensações, das visões, dos aromas, dos sabores, dos amores...
Assim descobrimos o que fomos, somos e o que queremos ser...
Além das aparências, das posses, das crenças, sabemos o porque de estarmos nesse lugar, nesse momento, nessa dimensão.
Agora somos eternos, fomos inventados e existimos. Somos quase perfeitos, podemos querer, podemos fazer...
E, a menos que alguém venha nos dizer ou provar ao contrário, acreditamos que podemos tudo, que sabemos para onde ir. Basta ouvir o coração e seguir a intuição que iremos pelo caminho certo. Estrada meio tortuosa, de poeira muitas vezes, mas com recantos de flores e adornos, com morangos tenros renascidos após o inverno, prontos a serem colhidos e saboreados...
A Inspiração vem nos acompanhar, com a toalha xadrez, o chá de ervas suaves e doces, onde então, rememoramos momentos felizes e importantes, onde rolamos na relva, leves e livres, com os cabelos ao vento, sentindo o cheiro gostoso do mato e sonhando, sonhando...
A música harmoniosa nos chega aos ouvidos, antes surdos de mágoas, agora prontos a ouvir e melodias diversas nos fazem dançar e nessa dança etérea, crescemos, nos desenvolvemos e vamos ao nosso centro, ao nosso íntimo, descobrindo nossos talentos.
Cada um nasce com seus talentos e dons, cabe a nós sabermos empregá-los para o bem e não os perderemos nunca...
Por que ao sermos indagados sobre o destino que demos aos nossos dons, deveremos responder como o filho pródigo:
Fiz o possível!...